Apesar de os Estados Unidos da América representarem grande parte do mercado global desta categoria residencial, outros países começam a dar sinais de desenvolvimento, com o interesse de mais marcas neste segmento.
As branded residences, ou residências de marca, em tradução livre para língua portuguesa, são um fenómeno em ascensão que se tem vindo a consolidar ao longo dos últimos anos. Entre 2011 e 2021, o número de projetos de branded residences subiu de 69 para 133 e o segmento registou um crescimento de 230%. A conclusão é apresentada pela análise Spotlight on Branded Residences, divulgada em novembro pela consultora imobiliária internacional Savills.
Atualmente, contam-se 580 branded residences ativas em todo o mundo, com mais de 100 mil unidades em operação. Até 2026, estima-se que estejam em funcionamento mais de 900 destas soluções residenciais de luxo.
A maior parte da oferta de branded residences está concentrada nos Estados Unidos da América, onde surgiu este conceito. Nesse país, contam-se perto de 200 branded residences, um número que ultrapassa o total combinado dos 7 mercados seguintes com maiores ofertas. Contudo, nos últimos anos tem sido possível observar a emergência de novos mercados, designadamente na Ásia e no Médio Oriente. A Tailândia, com 42, e os Emirados Árabes Unidos, com 39, são o segundo e o terceiro mercados de branded residences mais desenvolvidos, respetivamente.
Ao nível das cidades, Dubai, Miami e Nova Iorque estão no topo da lista como tendo as maiores ofertas de branded residences de todo o mundo. Estes centros urbanos altamente desenvolvidos estabeleceram mercados imobiliários de luxo e são capazes de atrair investidores domésticos e internacionais.