Entre janeiro e agosto de 2021, foram fechadas 75 operações em Lisboa, com a zona CBD a liderar a tabela com 22 negócios realizados. Isto reflete um aumento de 19% face ao mesmo período de 2020, o que evidencia uma subida da procura e do fecho de negócios direcionados para áreas menores.
Esse padrão de procura é visível na comparação do número de operações realizadas por intervalos de área. O intervalo compreendido entre os 301 m² e 800 m² observou o maior número de negócios realizados em agosto, 25 comparativamente aos 15 registados no mesmo período de 2020, exercendo também um peso de 71% no volume total de área absorvida em Lisboa em agosto.
No acumulado do ano, a zona 5 (Parque das Nações) com 21.302 m², a zona 7 (Outras zonas) com 15.634 m² e a zona 2 (CBD) com 11.322 m² são as zonas do mercado de escritórios de Lisboa que figuram no top 3 dos volumes mais elevados de absorção. Os resultados observados nestas zonas do mercado lisboeta representam crescimentos de 6% e 12% para a zona 5 e zona 7, respetivamente, face a igual período do ano 2020. Deverá, no entanto, destacar-se as transformações observadas na zona 7, que tem vindo a ser palco de um aumento gradual da procura por áreas maiores. Entre 2018 e agosto de 2021, esta zona de mercado já registou 15 operações com áreas acima dos 1.000 m², num total acumulado de mais de 50.000 m².
Entre as empresas que escolheram 2021 para mudarem de instalações ou expandirem a sua área, contamos à data com a Critical TechWorks, com a operação de pré-arrendamento de cerca de 10.000 m² no Edifício K Tower no Parque das Nações, a BI4ALL, com ocupação do Edifício Cidade BI4ALL num total de 7.000 m² na Zona 7, com a WhiteStar, também numa operação de pré-arrendamento de 4.111 m² no Edifício Almirante Gago Coutinho 30 na zona 7, entre outras operações protagonizadas em larga percentagem pelos setores financeiros e TMT´s.