O conceito de “residências de marca” surgiu nos EUA nos anos 20, com um crescimento exponencial em todo o mundo, sobretudo a partir da viragem para o século XXI. Este tipo de mercado cresceu 170% nos último 10 anos, conclui um estudo da Savills. A consultora nota que entre 2010 e 2020 o número de marcas também cresceu de 60 para 130, em 2020, e prevê-se 160 em 2025. Já quanto aos empreendimentos, passaram de 220 para 590 a nível mundial.
O conceito também evoluiu e transcende as marcas hoteleiras de luxo, chegando ao design, ao sector automóvel ou à moda — nomes como Philippe Starck ou Pininfarina, no design, Bulgari, Armani, Fendi ou Swarovsky, na moda, Aston Martin, Porsche ou Mercedes, no automóvel, entre outros. “A nível mundial, as marcas não hoteleiras representam 35% do investimento previsto”, afirma Paula Sequeira, diretora de consultoria da Savills. Em Portugal, a Savills identifica 738 unidades concluí das e 418 em carteira.
Fonte: Participação de Paula Sequeira em artigo publicado na Revista Expresso Economia de 12 de Junho.